Não se conhece exactamente a altura da sua fundação, mas sabe-se que já existia em 1389, e ficava junto da ermida que se vira a chamar, em 1410, Ermida da Trindade, situada na Praça da Trindade (hoje Terreiro do Espírito Santo): o hospital ficaria portanto naquela que, ainda hoje, se chama Rua do Espírito Santo.
Era um pequeno hospital, com uma sala onde, se situavam as camas para pobres e doentes, alguns anexos, e, provavelmente, uma pequena capela.
Durante o sec. XV o hospital fundiu-se com a Albergaria de Santo André, fundada no sec. XIII, que ficava próximo e se destinava aos mesmos fins.
Durante algum tempo, durante o sec. XV, foi gerido pela Câmara.
Com o aparecimento das Misericórdias em Portugal, este hospital, como muitos outros por todo o país, passou, em 1518, para a posse da Misericórdia local.
Em 1531 o hospital muda novamente de mãos, e nele se instalam os padres Lóios, que não foram assim tão bem sucedidos na sua gestão, e, por insistência da Misericórdia, em 1567, o Cardeal D. Henrique decreta que a mesma volte a tomar conta dos destinos do hospital.
A Ordem Hospitaleira de S. João de Deus, que entretanto se instala em Montemor, e que se dedica também à cura dos doentes, reclama para si a posse do hospital, e, em 18 de Julho de 1667, consegue os seus intentos através de uma ordem de D. João IV.
O edifício cresceu, passou a ter uma enfermaria para homens e outra para mulheres, e passou a ter a seu cargo criação das crianças abandonadas.
Com a extinção, em 1834, das Ordens Hospitaleiras Masculinas, e a expropriação de todos os seus bens, os Irmãos da Ordem de S. João de Deus são expulsos do país, e, por decreto de 31 de Agosto de 1835, o Hospital do Espírito Santo e de Santo André voltou de novo às mãos da Misericórdia.
Em 1878 dá-se a extinção do Recolhimento de N. Srª da Luz, e o Hospital do Espírito Santo e de Santo André muda-se para as suas instalações, onde tinha mais espaço e condições para cumprir a sua tarefa, e onde ainda hoje funciona o Centro de Saúde.
No antigo edifício funciona hoje, na zona hospitalar, um clube privado; na zona das cozinhas e despensas funciona uma mercearia, e, onde foi a igreja funcionou (nos anos cinquenta/sessenta do sec. passado) um cinema, e mais tarde um armazém de distribuição de mercearia; hoje encontra-se sem utilização e fechado.
Era um pequeno hospital, com uma sala onde, se situavam as camas para pobres e doentes, alguns anexos, e, provavelmente, uma pequena capela.
Durante o sec. XV o hospital fundiu-se com a Albergaria de Santo André, fundada no sec. XIII, que ficava próximo e se destinava aos mesmos fins.
Durante algum tempo, durante o sec. XV, foi gerido pela Câmara.
Com o aparecimento das Misericórdias em Portugal, este hospital, como muitos outros por todo o país, passou, em 1518, para a posse da Misericórdia local.
Em 1531 o hospital muda novamente de mãos, e nele se instalam os padres Lóios, que não foram assim tão bem sucedidos na sua gestão, e, por insistência da Misericórdia, em 1567, o Cardeal D. Henrique decreta que a mesma volte a tomar conta dos destinos do hospital.
A Ordem Hospitaleira de S. João de Deus, que entretanto se instala em Montemor, e que se dedica também à cura dos doentes, reclama para si a posse do hospital, e, em 18 de Julho de 1667, consegue os seus intentos através de uma ordem de D. João IV.
O edifício cresceu, passou a ter uma enfermaria para homens e outra para mulheres, e passou a ter a seu cargo criação das crianças abandonadas.
Com a extinção, em 1834, das Ordens Hospitaleiras Masculinas, e a expropriação de todos os seus bens, os Irmãos da Ordem de S. João de Deus são expulsos do país, e, por decreto de 31 de Agosto de 1835, o Hospital do Espírito Santo e de Santo André voltou de novo às mãos da Misericórdia.
Em 1878 dá-se a extinção do Recolhimento de N. Srª da Luz, e o Hospital do Espírito Santo e de Santo André muda-se para as suas instalações, onde tinha mais espaço e condições para cumprir a sua tarefa, e onde ainda hoje funciona o Centro de Saúde.
No antigo edifício funciona hoje, na zona hospitalar, um clube privado; na zona das cozinhas e despensas funciona uma mercearia, e, onde foi a igreja funcionou (nos anos cinquenta/sessenta do sec. passado) um cinema, e mais tarde um armazém de distribuição de mercearia; hoje encontra-se sem utilização e fechado.
2 comentários:
O que tu pesquisaste! Um edifício construído no século XIV e as voltas que deu na sua utilização. É pena não restaurarem estes edifícios tão antigos e acabarem por ficar em ruínas.
Ontem ao passar pela Polícia de Segurança Pública em frente ao Tribunal de Aveiro fiquei muito contente porque aquele edifício que tem uma capela ao lado, penso que conheces, anda a ser restaurado. Estava aberta a vedação e fui espreitar, vai ficar uma maravilha, andam a restaurar também os paineis de azulejos pintados à mão. Agora a Polícia funciona no Governo Civil, até acabarem as obras.
Gostei muito desta tua fantástica reportagem e das excelentes imagens que a ilustram.
Tem um dia muito feliz, com bons registos fotográficos!
Beijinhos grandes,
Ana Paula
Ola Caro Jose
não conhece este Hospital
para a proxima vez, e vou la dar uma volta !!!
boa semana
abraço
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