Apenas alguns quilómetros depois da sua nascente junto da barragem da Graça do Divor, o Rio Almansor encontra o seu primeiro moinho de água, de uma série de mais de vinte que existiram no seu percurso através do conselho de Montemor.
Apanhando o rio ainda “jovem”, mas já “fortalecido” com as águas de um ou dois ribeiros, que entretanto a ele se vieram juntar, o moinho dos minutos situava-se a poucas dezenas de metros do Monte dos Minutos, agora “enterrado” sob o paredão da barragem do mesmo nome que entretanto ali foi construída.
O moinho, ou o que resta dele, ainda lá continua, mas dele muito pouco consegui saber.
Parece-me que tinha apenas um engenho, e que, como muitos dos seus “irmãos” do Rio Almansor, deve ter deixado de laborar nos finais da década de quarenta do século passado.
Para além do espaço do moinho propriamente dito, a construção incluía espaços para habitação do moleiro, uma cocheira para animais, e um forno, tendo, segundo consta, a habitação continuado a ser usada durante alguns anos após o fim da laboração do moinho.
O estado actual é de completa ruína.
3 comentários:
Ola
e não conhece ....
e pena ver e mau estado
Olá amigo José!
É uma pena vermos estas construções em ruínas, e não haver alguém que mande fazer a reconstrução. Fico triste de ver tudo acabar assim.
Excelentes registos e uma boa reportagem. Gostei muito!!!
Beijinhos grandes,
Ana Paula
Este moinho ainda não conheço. Tenho de ir lá espreitar, um destes dias. Entretanto, não sei como estará o moinho dos Porto das Lãs. Depois da morte do sr. Gião(?), será que terão o cuidado de o conservar?
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